Fragmentação de rochas: veja mitos sobre o procedimento

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A fragmentação de rochas é o processo no qual as rochas são quebradas, fragmentadas ou desintegradas em pedaços menores. Esse processo pode ocorrer naturalmente, através de fenômenos geológicos como intemperismo e erosão. Mas, quando é necessário fazer o desmonte para uma obra, pode ser feito por atividades humanas, usando argamassa expansiva. O processo é feito para quebrar as rochas em pedaços menores, facilitando o seu transporte e processamento. No artigo de hoje, a Armasa trouxe mais sobre os mitos da fragmentação de rochas. Leia o texto e entenda mais sobre o tema.

5 mitos sobre fragmentação de rochas

1 – A argamassa expansiva faz todo o trabalho sozinho

Apesar de ser um material extremamente eficiente e de qualidade, a argamassa expansiva pode precisar de “ajuda” em alguns casos. Se a rocha for muito grande, em relação ao tamanho do espaço, podem ser necessários outros equipamentos. O taper bit é um deles. Muito usado na indústria de perfuração, o equipamento refere-se a um tipo específico de broca ou ponta de perfuração. Ele é projetado para ser usado com uma haste cônica correspondente. A ponta da broca tem um formato cônico, que se encaixa perfeitamente na extremidade cônica da haste. Além disso, geralmente, ele é usado em conjunto com martelos pneumáticos ou equipamentos de perfuração rotativa para perfurar diferentes tipos de materiais e fazer a fragmentação de rochas, por exemplo.

2 – Fazer a fragmentação de rochas é um processo não sustentável

Fazer a fragmentação de rochas é um processo não sustentável. Antigamente isso era verdade. Mas, hoje em dia, com os avanços da técnicas e uso da argamassa expansiva, as obras podem sim ser sustentáveis. Chamamos esse processo de desmonte a frio. Usado justamente para quebrar rochas ou grandes estruturas de concreto, ele não usa explosivos. Assim, não causam poluição de detritos que podem ser nocivos tanto para o meio ambiente, como para os profissionais envolvidos na obra. 

3 – Perfuração de rochas é sempre fácil

No geral a perfuração e fragmentação de rochas é relativamente fácil. Por outro lado, alguns casos podem apresentar alta resistência e serem desafiadoras de perfurar. A dureza, a densidade e a composição mineralógica das rochas podem variar significativamente, afetando a dificuldade da perfuração. Dessa forma, é muito importante usar sempre materiais de qualidade e contar com uma empresa especializada.

4 – Todos os equipamentos de perfuração são iguais

Existem diferentes tipos de equipamentos de perfuração disponíveis. Cada um deles tem suas próprias características e capacidades específicas. Assim, a escolha do equipamento certo depende da aplicação, das condições geológicas e das necessidades do projeto. Não há um único equipamento de perfuração que seja adequado para todas as situações. É preciso entender a finalidade e objetivos de cada obra para então, solicitar os equipamentos corretos e mais adequados.

5 – A perfuração de rochas não requer planejamento prévio

Somente com um planejamento adequado você pode ter sucesso na fragmentação de rochas. Além disso, um planejamento cuidadoso minimiza os risco, segue todas as normas regulamentadoras (NBR 9653 2018) e maximiza a eficiência da perfuração. Isso inclui: 

• avaliar as condições geológicas;
• realizar estudos de viabilidade;
• selecionar as brocas e equipamentos apropriados;
• considerar questões de segurança; 
• cumprir regulamentações ambientais. 

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